terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Oh if I Ketchup, OMG if I Ketchup.

A hipocrisia dos gênios de boteco e o exagero dos “true” de plantão.

Cara... Como eu falei anteriormente eu não to dando muita importância sobre métodos de escrita aqui, pois então, me deu na telha falar sobre música... Na verdade falar sobre como estão falando sobre música.

Não é de hoje que existem comportamentos padrões sobre como se comportar ao lançamento de uma música ou a uma banda inteira. O tipo de pessoa que tu é está diretamente ligado ao tipo de música que tu escuta, e isso não sou eu que estou falando, é a sociedade. Dependendo com quem tu ande vão dizer o que, como, e porque tu faz, fala e se comporta pra qualquer jeito ou coisa existente. O que muitas vezes realmente é verdade, mas várias também não. Não me perguntem de porcentagem.

“Ah eu gosto de NXzero” – Gay emo de péssimo gosto.
“Ah eu gosto de Claudia Leite” – Gay faceiro que não sabe o que é musica.
“Ah eu gosto de assistir Glee” – Gay assumido que não sabe o que é bom na TV.

Pra qualquer coisa tem um “Gênio colossal” pra julgar e descriminar e padronizar gostos.

E o engraçado que é sempre esse mesmo cara que diz que a sociedade tem que parar de julgar.

Uma coisa que tem me chamado a atenção é o tamanho que ganhou em discussão o assunto Michel Teló. Sim, sim, vou falar de Michel Teló (também).

Pra começar, existe uma frase que eu escutei em um programa no YouTube de um canal americano chamado “The Fine Brother” que clareia muito bem a situação do “Ai se eu te pego”.

-“Quando aparece algo que muita gente começa a gostar automaticamente aparecem pessoas que vão odiar aquilo, vão odiar aquelas pessoas”. Jade – 17 anos

Outra coisa interessante desse mesmo programa foi uma pergunta feita a uma guria de 14 anos sobre um programa que estava dando muita audiência nos EUA e existiam pessoas que amavam e outras que odiavam, MESMO. A pergunta foi: “Por que você acha que as pessoas se importam tanto?”

A resposta: “Eu não tenho idéia, eu acho que essas pessoas tem tempo de sobra demais na vida”.

É... Boa resposta, eu também não entendo. Mas tem algo que pode explicar.

Em inglês a palavra usada para essas pessoas é “hater” ou pluralizando “haters”, ou “Odiador”, mas em Português fica péssimo.

O “Hater” é aquele cara que simplesmente odeia, ele odeia sem motivo, razão ou circunstância, ele só odeia, e faz propaganda do próprio ódio, ele é um “Troll” do ódio. “Troll” no sentido “meme” da coisa.

Enfim, quem odeia Michél Teló? Metaleiros, rockeiros, pessoas cultas?

Não, não são esses. Quem odeia o Michel Teló são “Haters”. “Haters” que não sabem que são “haters”.

As pessoas normais ou vão gostar ou não, como qualquer outra coisa na vida delas, como brócolis ou novela das 8:00. Não existe razão, motivo ou circunstância pra tu propagar ódio sem motivo por nada. A não ser que tu seja um “hater”.

Deixa eu dar um exemplo. Uma pessoa que não sabe tocar nenhum instrumento, não tem noção de canto, não entende nada de composição e diz que o M T é uma merda merece atenção? Não!

Tá tá, alguém vai dizer: “Mas a letra é uma merda!!!!”.

Cara, tu já viu “Polly” do Nirvana? A própria letra de “Stairway to heaven” do Led, ou várias do Iron Maiden? Os Beatles têm várias letras bizonhas, assim como milhões de outras bandas!

Agora me digam uma coisa. É justo comparar Michél Teló a The Beatles?

A resposta é obvia né? OK

Vamos para outra parte, várias pessoas ditas “intelectuais” também detonam o MT. Vou explicar uma coisa pra vocês. Existe uma coisa chamada mercado. O Michel Teló compete no mercado do entretenimento, ele está competido no mercado enorme da Noite, da Farra geral, da dança do não intelecto, da juventude, do temporário.

Eu sei que vão existir pessoas que dirão “Mas tem tanta gente boa fazendo ótimas músicas e ninguém da atenção!”. Eu vou perguntar: “Tu da?”.

Tu vai me dizer que tu escutas bandas brasileiras do estilo que tu gosta, seja ele qual for, novas e desconhecidas e divulga o trabalho delas! Não, tu não faz isso! Praticamente ninguém faz isso! Sabe quem faz isso? Pessoas que vão a festas e escutam músicas de festa, porque as músicas entram na cabeça dessas pessoas sem elas pedirem, elas não escolhem, elas ouvem, gostam ou não.
E quando a massa gosta ninguém segura.

O mercado do entretenimento puro é absurdamente maior que qualquer outro mercado, seja na música, na TV, no rádio. O Cult hoje não é mercado, o culto faz parte do limbo, não fede nem cheira. Sabe por quê? Porque essas pessoas fazem propaganda de bandas dos anos 60, 70, e 80.

Isso não é ruim, só não é nada interessante pro novo, pro atual. Onde, ou que tipo de música se renova a cada ano? FESTAS! Entretenimento, nas noites tudo se enjoa muito rápido, precisa sempre se renovar e nada dura muito.

A maioria das pessoas que reclamam do M T são pessoas que escutam Rock/Metal, agora me digam...
Qual é a banda de rock/metal que apareceu nova quebrando tudo? Pra encher estádios? De cara lembro de duas: Avanged Sevenfold e Slipknot. O público pra esse tipo de som é muito restrito. O mercado hoje é pequeno. Nos anos 60 e 70 o Rock/Blues era a moda, pensar era moda, o que fazia com que bandas e mais bandas ótimas surgissem uma após outra sem parar, existia mercado. Hoje não existe!

Quando tu xinga, diminui tanto o Michél Telo quanto as pessoas que escutam ele tu tá sendo extremamente preconceituoso e ignorante, e mais, já que não é o teu estilo, por que tu está te importando de qualquer jeito? Se a resposta for “Porque não tem como não escutar!” eu vou retrucar. É mentira, eu vivo no mesmo mundo que tu e só escuto quando eu boto pra tocar, e isso não acontece.

Para de ser tão preconceituoso e velho ranzinza e vai te preocupar com as tuas coisas, com os teus gostos e com as tuas músicas e programas! E ao invés de encher o Facebook com “Michel Teló é uma merda” porque não, “Essa banda de Caçapava é do caralho!”?

Sério... Calm the fuck down and drink a beer.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

8 a 90º, mesmo número, outro sentido

Tentando renovar um pouco, resolvi trocar tudo pra fazer o mesmo de forma diferente! Sim, sim, seria algo como trocar 6 por meia dúzia, mas embora o significado seja o mesmo se escreve diferente e é realmente isso que eu venho buscar.

Uma das coisas é utilizar a primeira pessoa como método narrativo, algo que eu nunca faço e evito ao máximo por vários motivos, enfim, estou a procura da liberdade poética, errônea e bizarra de se escrever. Até porque minha cabeça não tem funcionado como funcionava e só de ter a idéia de fazer esse novo blog parece que as coisas começaram a tomar a velha forma, e as idéias reapareceram. Espero que não seja fogo de palha. Até porque agora tempo eu tenho.
Bueno, a idéia aqui é falar sobre absolutamente tudo que passa na minha cabeça do jeito que eu bem entender, diferentemente do que eu faço, (e espero voltar a fazer) no meu outro blog que eu epicamente consegui parar de escrever quando começou a repercutir mais. De qualquer modo escrever é algo que realmente eu gosto, e as chamadas “Redes Sociais” não dão o espaço necessário para se articular fatos, bobagens, seriedades e sei lá mais o que de modo útil ou decente, vamos dizer assim. =D

Eu to até anotando as coisas as quais estou pensando em escrever sobre.
Então...


Tá... é isso aí... nova era, musica do angra, fica no Rio, que divide o estado de Santa Catarina!